COVID: “Ninguém é obrigado a nada! Simples assim.”

Cristian Menna
12 min readMar 22, 2021

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Quem acha que tratamento precoce cura ou ajuda toma, ninguém é obrigado a tomar, simples assim — identidade preservada

Num país saído há poucas décadas de uma ditadura, é claro que estamos sedentos pelo poder de tomarmos decisões sobre o próprio corpo. Então, qual o motivo para tanto alarde sobre não tomar certos remédios e sobre obrigação de tomar vacinas? Essas decisões são, como você já deve ter ouvido alguém falando, uma questão de opinião pessoal?

Neste texto você lerá sobre: remédios contra COVID-19, o estudo francês, ciência e economia, superbactérias, vacinas, imunidade de rebanho e escape de imunidade.

Imagem de grupo que diz: Quem acha que tratamento precoce cura ou ajuda toma, ninguém é obrigado a tomar, simples assim.

Cloroquina, azitromicina, ivermectina, zinco, vitamina D são algumas das sugestões que trafegam o senso comum dos brasileiros quando o assunto é tratamento preventivo contra COVID-19. O problema é que não cessam as manifestações científicas que comprovam que tais tratamentos simplesmente não funcionam (verifique a Referência 01 ou, daqui pra frente: ref-1, no fim do texto).

E essa não é uma novidade que vivemos em um país polarizado durante a pandemia da COVID-19. As revoltas, os tratamentos milagrosos sem qualquer embasamento científico ou, muitas vezes, com demonstrações científicas contra tais tratamentos, fazem parte da história da formação do nosso país e do mundo (ref-2).

Já aconteceu antes e deu errado

No canal oficial do renomado médico brasileiro Dr. Dráuzio Varella, o repórter Rafael Machado nos conta a história da fosfoetanolamina, uma droga que, segundo um professor da USP em 2015, era capaz de curar, quase milagrosamente, o câncer (ref-2).

A população brasileira, motivada, inclusive, por alguns legisladores, como o nosso atual presidente, Jair Bolsonaro, Ronaldo Fonseca do PROS e outros deputados, clamava pela possibilidade de se tratar com a fosfo mesmo sem qualquer estudo mostrando sua eficácia real no tratamento contra o câncer. A população se revoltou contra médicos que foram contra. Dilma sancionou a lei votada na câmara, e, não diferente do que vem sendo feito atualmente, o STF interveio. Então o Instituto do Câncer de São Paulo iniciou um estudo de mais de um milhão e meio de reais sobre o uso da droga como tratamento do câncer em seres humanos (ref-2).

O resultado?

Apenas 1 de 59 pacientes respondeu ao tratamento e não foi possível definir qualquer relação, visto que, em alguns casos, o câncer entra em remissão espontânea. Paulo Hoff, oncologista, anunciou à imprensa, com pesar, que a droga não funcionava (ref-2).

Até mesmo a cloroquina, segundo, desta vez, o próprio Dr. Dráuzio, já passou por esse tipo de situação e não foi uma única vez: gripe espanhola, dengue, H1N1, zika vírus e chikungunya. Acontece com a cloroquina algo parecido do que acontece com a fosfo: ela tem efeito in vitro na hora de enfrentar todos esses vírus, mas não tem efeitos quando aplicada no corpo humano (ref-1).

Mas e o estudo francês?

Um estudo francês ficou famoso por defender o potencial milagroso da cloroquina contra a COVID-19. O ponto é que cientistas de todo o mundo criticaram o estudo por ir totalmente contra todos os métodos estabelecidos como confiáveis e seguros pela comunidade científica. Além disso, segundo a bióloga Natália Pasternak, o estudo foi acusado, inclusive, de fraude, visto que desconsiderou os casos em que a cloroquina não teve efeitos contra a doença (ref-2).

Então por que o atual presidente Jair Messias Bolsonaro defende o uso da cloroquina, mesmo que ela não tenha eficácia, exponha a população a diversos riscos (falaremos dos riscos) e ainda confronta a vacina (falaremos das vacinas) que, por sua vez, tem sido desenvolvida e testada dentro das normas seguras e confiáveis da ciência?

Ele deve ter um motivo, não deve?

Tratamento Preventivo, gripezinha e liberalismo econômico

Neste vídeo o professor Guilherme Terreri através de sua drag Rita von Hunty, começa nos apresentando o trabalho de Susan Sontag que nos fala sobre a estigma social por trás de certas doenças como a tuberculose, a AIDS e o Ebola. Em seus surtos respectivos, cada uma dessas doenças foi associada, erroneamente, a uma categoria marginalizada de pessoas: pobres, moradores de rua e prostitutas para tuberculose; gays, promíscuos e hippies para a AIDS e negros africanos para o Ebola (ref-3).

Essa associação entre doenças, “raça” e comportamento moral serve para estigmatizar doenças, culpar os próprios doentes pelo ocorrido e, o mais importante, isentar os governantes sobre qualquer responsabilidade quanto às diversas vidas, histórias, memórias e relações familiares destruídas com milhares e milhões de mortes (ref-3, ref-4).

No Brasil do COVID-19, o mesmo acontece. Em diversos pronunciamentos, o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, já associou as vítimas fatais da pandemia a gente fraca, maricas, mulherzinhas e idosos (ref-3).

Mas tudo isso só serve para se isentar das mortes?

Primeiramente: você acha isso pouco? De qualquer forma, a resposta é não. A grande contrapartida oferecida pelo presidente é salvar a economia. Quando o presidente sugere que o brasileiro é um povo forte, que quem tem medo da doença é maricas e oferece tratamentos medicamentosos, comprovados ou não, por trás desta ideia há uma tentativa desesperada de não parar a economia (ref-3, ref-4, ref-5).

O presidente quer que você, diante de uma pandemia, reclame menos e trabalhe. Soa familiar?

Negacionismo científico e liberalismo econômico

A preguiça ou ócio criativo é, provavelmente, a maior benção da natureza à espécie humana. Foi, provavelmente, por causa da preguiça, que nossa espécie inventou a roda, a irrigação, a robótica, a automação e por aí vai. Mas a lógica de produção do atual modelo político-econômico, um modelo que se demonstra ineficaz, destrutivo e totalmente desconectado da realidade do planeta e da sociedade, o capitalismo, afirma que cada segundo livre de nossas vidas deve ser preenchido com a produção de seja lá o que for que possa ser consumido em troca de dinheiro e mantenha a economia (mercadológica, capitalista) funcionando (ref-3, ref-5, ref-6).

Em resumo, o capitalismo nos exige uma escolha: salvar a economia ou salvar vidas. E, se você é um defensor de Lockdown, renda mínima, justifica seu posicionamento criticando as aglomerações em ônibus, metrô e critica o uso de medicamentos milagrosos como desculpas para retornar às atividades comerciais, então você será considerado parte de outra daquelas categorias estigmatizadas que citei anteriormente: você será um comunista.

O problema em escolher salvar a economia é que, como o médico e professor Miguel Nicolelis bem pontuou em entrevista, a economia é uma abstração humana, ou seja, sem humanos vivos, não haverá economia. Além disso, populações indígenas, principais responsáveis pela preservação da fauna e da flora brasileiras, estão sendo exterminadas pela pandemia, abrindo espaço para exploração do agronegócio e destruição da natureza da qual nossa saúde depende, como mostra Sabrina Fernandes, socióloga responsável pelo Tese Onze (ref-5, ref-7).

Mesmo assim, por que não tomar esses remédios?

Primeiramente? Porque não ajudam em nada.

Segundo o Dr. Dráuzio Varella, cloroquina, azitromicina, ivermectina, zinco e vitamina D não têm qualquer efeito para tratar, muito menos para tratar precocemente, a COVID-19. Ainda segundo o Dr., tais “tratamentos” são nada mais e nada menos do que a fosfo do COVID (ref-1).

Cloroquina não tem eficácia, azitromicina é um antibiótico usado contra infecções oportunistas e deve ser administrado por médicos responsáveis e ivermectina…bom, é um remédio contra vermes (ref-1, ref-8, ref-9, ref-10).

Além disso, ao contrário do que diz o presidente Jair Messias Bolsonaro, a cloroquina, segundo vários estudos, tem um potencial enorme de causar riscos à saúde dos pacientes. Pessoas automedicadas estão ocupando leitos de UTI com problemas cardiovasculares sérios! Isso coopera, apenas, para o colapso do sistema de saúde que estamos enfrentando e que já gera uma fila de mais de 2 mil pacientes à espera de leito em todo Brasil (ref-2, ref-10, ref-11, ref-12).

Mas vamos supor que o risco de morrer e cooperar com o colapso do sistema de saúde não sejam motivos suficientes para convencer você a parar de vez com a automedicação e seguir as medidas sanitárias estipuladas pelos órgãos de saúde. Eu tenho outra conversa legal para nós.

Superbactérias

Em 1941, o policial Albert Alexander já havia perdido um olho para uma infecção bacteriana causada por uma ocorrência bem simples: raspou o rosto em um espinho no jardim de casa. Depois de uma série de tentativas de curar Albert, dado como um caso perdido, ele foi cobaia para um experimento com um medicamento descoberto em 1928 por Alexander Fleming: a penicilina. Albert melhorou consideravelmente, mas a falta de recursos para fazer mais doses da droga acabou levando-o à morte (ref-13, ref-14).

O que nos importa agora é que a categoria de drogas à qual a penicilina pertence é a dos antibióticos, assim como a azitromicina e essa categoria de drogas mudou completamente a vida da humanidade e as ciências da saúde.

Graças à elas estamos à frente no confronto com doenças infecciosas e doenças crônicas como alzheimer e parkinson começam a ganhar o foco das pesquisas de forma a garantir aos humanos uma velhice digna e a extensão da duração da vida.

Mas daí você me pergunta: então por que não tomar antibiótico no café da manhã todos os dias? Primeiro, porque você tem mais bactérias do que células no seu corpo e elas têm papel fundamental em muitos processos da nossa vida, numa espécie de simbiose. Mas o mais importante para pensarmos agora é: porque o antibiótico mal administrado favorece o surgimento do que chamamos de superbactérias (ref-13, ref-14).

Utilizar antibióticos contra vírus ou em doses erradas, por tempo errado e até fazer uma escolha não tão eficaz de qual antibiótico receitar a um paciente, são algumas das atitudes que favorecem o desenvolvimento, por parte das bactérias, de ferramentas de resistência aos antibióticos, ferramentas que elas podem transmitir entre si através de moléculas com carga genética chamadas plasmídeos. Atualmente, os EUA registram mais de 23 mil mortes por ano por causa de bactérias resistentes e gasta mais de 20 bilhões de dólares contra esses casos (ref-13, ref-14).

Portanto, quando você toma azitromicina para tratar COVID-19 sem indicação, na dose que acha certo e por um tempo que nenhum profissional responsável indicou, você está cooperando para criar microorganismos que, talvez, se tornem imunes às nossas tentativas de combatê-los, pondo em risco a existência da espécie humana, até porquê, com o advento das superbactérias, que só existem por causa da má administração dos remédios, novos antibióticos não são de interesse de laboratórios de pesquisa, pois perdem a eficácia em poucos anos e não dão lucro (ref-13).

A regra aqui é clara: o remédio certo, na dose certa para o paciente certo.

Vacina, imunidade de rebanho e escape de imunidade

Agora, a cereja do bolo: por que tomar remédios prejudiciais e ineficazes e criar uma guerra contra a vacinação comprovadamente eficaz?

Como já dizemos, há interesse político e ideológico.

Se o governo quer que você reclame menos e trabalhe, se lhe oferece remédios para que você volte logo para o mercado, por que ele defenderia um tratamento real que demora para chegar, pois segue as fases de desenvolvimento corretas? Para esperar pelo tratamento real, a vacina, seriam necessárias medidas sanitárias comprovadamente eficazes e que envolvem, entre elas, o Lockdown, aparentemente, um terror para a economia(ref-15).

Como sabemos, quando o governo se viu no dilema “salvar a economia ou salvar vidas”, ele escolheu salvar a economia (e falhou miseravelmente) e, desta forma, ele não pode dizer ao povo que a única solução definitiva para a luta contra o COVID-19 levará 2 anos para chegar. Em outras palavras, nosso governante preferiu dizer: vacina não serve para nada, tome este medicamento, não reclame e trabalhe.

E essa estratégia cai muito bem em um país que já se revoltou contra medidas sanitárias antes, na Revolta da Vacina. Aparentemente, o povo brasileiro tem uma treta com as ciências da saúde e medidas sanitárias. O problema é que as ciências da saúde e medidas sanitárias estão, invariavelmente, certas e o senso comum do brasileiro ou sua experiência pessoal, não estão. O desfecho da própria Revolta da Vacina nos mostra isso: a população finalmente se vacinou e a varíola foi extinguida (ref-16, ref-17).

Mas vamos entender como se dá esta extinção de doenças.

Imunização de rebanho

Naturalmente, quando um vírus infecta muitas pessoas e os infectados criam anticorpos contra o vírus, este começa a enfrentar dificuldade de achar novas pessoas para infectar, mesmo que pessoas não imunizadas existam e acaba desaparecendo por um tempo, até que uma quantidade necessária de pessoas sem anticorpos nasça ou apareça de alguma forma para que ele possa infectar novamente. À esse fenômeno, damos o nome de imunidade de rebanho, porque foi observado em um rebanho de ratos no estudo que confirmou sua existência (ref-18, ref-19).

Acontece que não existe uma regra omnipresente para quantas pessoas precisam estar imunizadas para que esse feito aconteça, sejam elas imunes por terem sido infectadas (o que pode deixar sequelas) ou por terem sido vacinadas (o que não deixa sequelas e é muito melhor e mais inteligente), (ref-19).

Conforme Átila nos explica, o sarampo exige que 95% de uma população seja imunizada para que o vírus desapareça, 80% para varíola e algo próximo de 35% para influenza. O COVID-19, como vimos em alguns “experimentos espontâneos” (em navios em alto mar e prisões), pode exigir até 70% de imunização para que desapareça nesses ambientes fechados e o COVID-19 é um dos que deixa sequelas após a infecção, ou seja, adquirir a imunização pela vacina é muito melhor do que pegar a doença, pois evita riscos de morte, sofrimento durante a doença, sequelas depois da doença e ocupação de leitos de UTI, além de gastos com saúde, recursos, medicamentos e o desgaste emocional, físico e a vida dos profissionais de saúde (ref-19).

Porém, seguindo as medidas sanitárias, a exigência de imunização da população para termos imunidade de rebanho contra o COVID-19 cai para próximo do influenza e é vital segui-las até que a população seja vacinada e possa voltar a circular por aí em segurança (ref-15, ref-19).

Escape à imunidade

No entanto, o liberalismo econômico nos transformou nesse ser humano que acredita que pode fazer decisões como indivíduo, como comprar essa ou aquela camiseta, sobre todas as coisas, mas a verdade é que a tal liberdade de escolha não funciona bem assim em qualquer situação e é discutida desde sempre pela humanidade (ref-20).

Como vimos até aqui, a afirmação inicial deste trabalho “Quem acha que tratamento precoce cura ou ajuda toma, ninguém é obrigado a tomar, simples assim.” está bem equivocada. Mas o risco de não seguirmos as medidas sanitárias corretas não se limita a tomarmos remédios errados, mas também a não tomarmos vacinas. Não é “simples assim”, nunca é. Essa é, na verdade, uma atitude egoísta que pode levar à morte de centenas de milhares de pessoas e à todas as consequências catastróficas associadas à elas, inclusive a falência da economia (ref-21)!

Conforme vimos com a variante P1, surgida aqui no Brasil, graças ao comportamento humano, o vírus que, assim como as bactérias, pode sofrer mutações e se tornar resistente às nossas armas, sofreu mutações que o permitiram reinfectar pacientes que tiveram COVID-19 e haviam criado anticorpos contra o vírus original da pior forma possível, a que deixa sequelas, e agora estão infectados de novo.

A consequência de não seguirmos medidas sanitárias e, principalmente, não tomarmos vacinas, é que vírus resistentes à imunidade de rebanho, seja de infectados, seja de imunizados com vacina, podem surgir a qualquer momento e jogar fora todo trabalho de pesquisadores, a saúde física e mental dos profissionais de saúde, os remédios, as gases, o oxigênio, o dinheiro e as vidas.

Ações individualistas e não sociais fizeram Manaus passar pelo que passou e colocaram todo o planeta em risco novamente (ref-15).

Conclusão

A automedicação precoce com medicamentos sem comprovação científica não é apenas ineficaz, mas põe em risco á saúde do indivíduo que se automedicou e de todos os demais, desperdiça toda luta, esforço, pesquisa, dinheiro, recursos materiais, medicamentos, a economia e vai contra tudo o que é sugerido e demonstrado cientificamente, com rigor técnico e conhecimento de séculos de estudo.

O que tem potencial de nos salvar dessa catástrofe são as medidas sanitárias corretas como uso de máscara, distanciamento social, Lockdown sério, suporte para trabalhadores e pequenos empresários durante as fases de Lockdown, investimento em vacinas e plano de vacinação.

E o mais importante!

Para que tudo isso funcione, precisa ser aderido por todos! Em um mundo civilizado e social, onde nossas atitudes estão amarradas por atividades sociais de nível global, é impossível pensar em atitudes individuais deliberadas como algo “simples assim”. Certas liberdades não são concedidas, pois não são escolhas que cabem só a você, já que as consequências delas afetam todos ao seu redor e no mundo.

Portanto pare de agir com a teimosia de uma criança de 9 anos, você é um adulto. Previna-se e salve vidas! Use máscara, mantenha o melhor distanciamento que puder, apoie o Lockdown e exija que o governo assuma sua responsabilidade com seu povo, o povo que o elegeu e que o sustenta com impostos: exija suporte para Lockdown urgentemente e exija um plano de vacinação nacional!

Agora, depois de uma longa leitura, que tal rir um pouco?

Imperatriz cloroquinense — Marcelo Adnet

Você também pode gostar de ler:

COVID: Adoeceu e não é COVID? Bem-vindo ao século 18!
COVID: A medicina tem autoridade no assunto?
COVID: À procura de tratamento preventivo

Referências

Referência 1: Dúvidas sobre o tratamento da COVID-19
Referência 2: Cloroquina contra COVID é a nova fosfo?
Referência 3: Doença como metáfora
Referência 4: Direito à preguiça
Referência 5: Os valores do bolsonarismo
Referência 6: Liberalismo econômico e negacionismo científico
Referência 7: Nicolelis aponta colapso sanitário nacional
Referência 8: COVID-19: Tratamento com antibiótico?
Referência 9: Painel da OMS: Hidroxicloroquina não deve ser usada
Referência 10: Cloroquina e hidroxicloroquina funcionam contra COVID-19
Referência 11: Hidroxicloroquina e o perigo da automedicação
Referência 12: É colapso!
Referência 13: O problema da resistência bacteriana
Referência 14: O que são superbactérias?
Referência 15: Átila Iamarino: “só lockdown não resolve”
Referência 16: Histórias do Brasil: A Revolta da Vacina
Referência 17: Revolta da Vacina | Nerdologia
Referência 18: Vacinas e efeito rebanho
Referência 19: Atualizações e essa tal imunidade de rebanho
Referência 20: Liberdade de escolha
Referência 21: Variantes, vacinas e o fim da pandemia

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Cristian Menna
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Written by Cristian Menna

Escritor (e fisioterapeuta) que desenha e faz política.

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